Estratégica para mobilidade na COP30, nova ponte entre Icoaraci e Outeiro é inaugurada neste sábado
18/10/2025
(Foto: Reprodução) ponte Pastor Firmino Gouveia substitui a antiga travessia por balsa e passa a oferecer uma ligação permanente e segura entre os dois distritos.
Agência Pará
Neste sábado (18), o Governo do Pará entregou a nova ponte estaiada Pastor Firmino Gouveia, ligando os distritos de Icoaraci e Outeiro, em Belém. A infraestrutura, com 507 metros de extensão e 10,5 metros de largura, é considerada estratégica para a mobilidade na Região Metropolitana, a estrutura amplia o acesso viário em um momento em que a capital paraense se prepara para receber cerca de 50 mil pessoas durante a COP30, em novembro de 2025.
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A ponte Pastor Firmino Gouveia substitui a antiga travessia por balsa e passa a oferecer uma ligação permanente e segura entre os dois distritos. A obra teve custo estimado em R$ 52 milhões e levou dois anos para ser concluída.
A nova conexão reduz o tempo de deslocamento até o centro da capital, melhora o escoamento da produção local, incluindo o polo artesanal de Icoaraci, e deve facilitar o acesso a áreas turísticas como as praias de Outeiro, que tendem a receber maior fluxo durante o evento internacional.
“Após mais de 40 anos, a Ilha de Outeiro e o distrito de Icoaraci ganham um novo meio de interligação, com uma obra que garante melhor mobilidade, acessibilidade e segurança”, disse o governador Helder Barbalho durante a entrega.
A ponte é sustentada por cabos de aço ligados a um mastro central, num modelo estaiado, adotado por combinar leveza visual com resistência estrutural. O projeto segue padrões atuais de engenharia e visa durabilidade a longo prazo.
Durante a construção, foram gerados 120 empregos diretos e cerca de 200 indiretos. A expectativa é de que a obra continue impulsionando a economia local, com valorização imobiliária e aumento do fluxo de visitantes na região insular de Belém.
A estrutura recebeu o nome do pastor Firmino Gouveia, líder da Assembleia de Deus falecido este ano, aos 100 anos. A escolha do nome foi uma homenagem do governo estadual ao trabalho religioso e comunitário desempenhado por ele nas últimas décadas.
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