Novo protocolo de vacinação contra Covid-19 é adotado para atender grupos prioritários em Santarém
10/07/2024
A cidade foca exclusivamente na vacina da Moderna que abrange todos os grupos. Enfermeira retira dose de frasco da vacina da Moderna contra a Covid-19 durante vacinação em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 10 de fevereiro.
Frederic J. Brown/AFP
Santarém, no oeste do Pará, adotou, a partir desta quarta-feira (10), uma nova estratégia na campanha de vacinação contra a Covid-19, abrangendo todos os grupos prioritários.
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De acordo com a coordenadora do setor de frio da Semsa, Kátia Moura, anteriormente se utilizava vacinas de diferentes fabricantes como Pfizer, Coronavac e AstraZeneca no município. Agora, a cidade foca exclusivamente na vacina da Moderna, que, segundo Kátia, é capaz de atender a todos os grupos prioritários, desde crianças a partir de seis meses até idosos centenários, gestantes e puérperas.
Essa mudança visa não apenas simplificar o processo de vacinação, mas também evitar desperdícios. "Antes, ao abrir um frasco para uma única dose, havia o risco de desperdiçar doses se não houvesse demanda suficiente dentro do prazo após a primeira utilização", destacou Kátia.
Kátia enfatizou também a inclusão da vacina contra Covid-19 no calendário vacinal infantil desde janeiro. "É crucial que todas as crianças de seis meses a menor de cinco anos recebam essa vacina para garantir sua proteção", afirmou.
"Agora, tanto adultos quanto crianças receberão a mesma vacina, adaptada com dosagens diferenciadas para garantir eficácia sem comprometer a segurança", esclareceu Kátia. Ela ressaltou ainda que estudos robustos foram realizados para garantir a eficácia esperada da vacina em todos os públicos-alvo.
Apesar da redução dos casos de Covid-19, Kátia enfatizou a importância contínua da vacinação. "A pandemia não acabou, e ainda enfrentamos casos no Brasil, em Santarém e globalmente. A imunização é essencial para proteger nossa comunidade", alertou ela.
Grupos prioritários, como profissionais de saúde, idosos, gestantes, puérperas e pessoas imunossuprimidas, devem receber reforços semestrais para manter a proteção adequada contra o vírus.
O Ministério da Saúde continua a determinar os grupos prioritários com base em dados epidemiológicos e estudos sobre a gravidade da doença. "Estamos comprometidos em proteger nossa população vulnerável e garantir que todos tenham acesso justo à vacinação", concluiu Kátia.
Vacinação infantil
Crianças de 6 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade-esquema 3 doses;
Quem deve receber a dose de reforço a cada 6 meses?
Pessoas de 60 anos ou mais de idade;
Gestantes e puérperas;
Pessoas imunocomprometidas a partir de 5 anos de idade;
Quem deve receber a dose de reforço anual?
Trabalhadores da saúde
Pessoas com comorbidades
Pessoas com deficiência permanente
Indígenas
Ribeirinhos
Quilombolas
Pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais;
Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas (12 a 17 anos)
Funcionários do sistema de privação de liberdade
Pessoas em situação de rua
Pessoas vivendo em instituições de longa permanência
(ILPI e RI), e seus trabalhadores
Não esqueça: CPF, Carteira de Vacinação.
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